Boletim nº 46 - 01 de Agosto de 2021
porque não discutir questões tolas na igreja
por Rev. Renato Souza Prates
Levou um bom tempo para que eu descobrisse que existem algumas questões que não valem a pena serem discutidas, especialmente na Casa de Deus ou com os irmãos em Cristo, e tenho algumas razões para expor minha opinião pessoal. Depois de 45 anos vivenciando intensamente a rotina da igreja, em diversas comunidades cristãs diferentes, posso dizer que já testemunhei bastante discussão que não levou a lugar algum. A maioria delas girava em torno do “sexo dos anjos” com questões intermináveis sobre uma teologia não-revelada nas Escrituras; outras, diziam respeito a futebol, política ou preferências pessoais. Resultado: Nenhuma delas levava à edificação, mas em muitos casos a discórdias e disputas vaidosas no Corpo de Cristo, resultando até mesmo em inimizades que duram até hoje.
Acredito firmemente, inclusive depois de participar de muitas discussões listadas acima, que uma igreja que deseja manter sua paz interna e até mesmo uma relativa paz com o mundo, até onde for possível, precisa evitar discussões frívolas como as que estão listadas aqui e outras que possam surgir. Quando o Apóstolo Paulo escreveu ao jovem pastor Tito, ele declarou: “Mas evita questões tolas, genealogias, contendas e debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.” (Tt 3.9). O texto em questão não fala de política, religião ou futebol, mas fala de questões doutrinárias e culturais que não levariam a nenhum crescimento espiritual no rebanho pastoreado por Tito. Se por um lado, devemos conversar francamente sobre questões duvidosas da fé e da cultura, que são ampla e claramente expostas nas Escrituras, como muitos pontos da nossa doutrina e usos e costumes, nós também precisamos fugir de tentadoras armadilhas de discussão que nos levarão a horas de debates sem respostas bíblicas, mas que expressam apenas opiniões pessoais, que devem ser respeitadas por cada um de nós.
Tenho aprendido que quando alguém, cristão ou não, expressa sua preferência pessoal por um time de futebol, por uma culinária, por um estilo de roupa e até mesmo por uma bandeira política, muitas vezes é melhor ficar calado, do que iniciar uma discussão tola, especialmente num país tão polarizado como o nosso. Não vou deixar de amar menos meu irmão só porque ele pensa diferente de mim. Preciso respeitar sua liberdade de opinião, assim como espero que ele respeite a minha. Agora se meu irmão está enfrentando dúvidas doutrinárias ou culturais, que são mais claras que o sol de meio dia nas Escrituras e nos Símbolos de Fé de nossa igreja, neste caso, precisarei me sentar com ele e amorosamente apresentar as verdades contidas na nossa única regra de fé e prática, principalmente se ele é membro da mesma igreja. Isto com certeza pode levar bastante tempo, mas é um trabalho necessário, já que precisamos ter o mesmo pensamento: “completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.” (Fp 2.2)
A tentação de se discutir assuntos frívolos se torna mais atraente quando existe mais polêmica envolvendo o tema. Estamos na véspera de um ano eleitoral importante e certamente ainda seremos muito tentados a discutir política não somente em nossas conversas pessoais, mas também em nossos estudos bíblicos e reuniões eclesiásticas.
Penso que o papel da igreja não é discutir preferências políticas, mas estudar padrões bíblicos para a política nacional, o que é bem diferente. Como pastor nunca fugi da responsabilidade de apresentar a igreja grandes exemplos bíblicos de gestão pública e o perfil que Deus deseja de um governante, mas graças a Deus, nunca expressei minha opinião pessoal ou preferências no púlpito da igreja. Lembro que ao terminar uma pastoral sobre eleições numa Escola Dominical, uma irmã se aproximou de mim e me perguntou: Pastor, em quem eu devo votar? Minha resposta foi a seguinte: Minha querida, tudo o que a irmã precisa saber, já foi dito no estudo de hoje. Vá e vote conscientemente!
Que o Senhor nos dê sempre o discernimento necessário para evitar tais discussões e focar no que realmente edificará a Igreja de Cristo e evangelizará o mundo!
Aos domingos, as mensagens são diferentes, selecionadas de outras fontes. Hoje, o quinto estudo de uma série de seis estudos de Romeu Bornelli ensinando sobre Cristo e a Igreja.
Pedidos de Oração
Pelo fim da pandemia.
Pela chegada do Rev. Renato e Juliana.
Pelo Conselho.
Pela Junta Diaconal.
Pelos Ministérios da Igreja.
Pelos enfermos.
Pelos desempregados.
Pelas Missões.
Pela cidade de Macaé.
Pelo Estado do Rio.
Pelo Brasil.
Pelos afastados do Evangelho.
Pelos novos crentes.
Pelos perdidos.
Renião de Oração
Toda Sexta-feira, 6:00 h
Responsáveis:
Presb. Anderson
Cláudia
Lucília
11/08 Ligia Maria Gomes Domingos
14/08 Davi Amado Morett
21/08 Christopher da Cruz Reis
25/08 Andrea da Silva Bersot
31/08 Magno Campos Reis
O pastor está atendendo no gabinete pastoral na Sede Administrativa e também está disponível para aconselhamentos e reuniões em geral pelo telefone e internet.
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Por enquanto, as visitações nos lares estão suspensas, por conta da pandemia. Entre em contato e seja pastoreado amorosamente!
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