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Boletim nº 42 - 04 de Julho de 2021

Por que a igreja presbiteriana batiza por aspersão?

por Rev. Renato Souza Prates

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De acordo com a Confissão de Fé de Westminster:

 

O Batismo é um sacramento do Novo Testamento, instituído por Jesus Cristo, não só para solenemente admitir na Igreja visível a pessoa batizada, mas também para servir-lhe de sinal e selo do pacto da graça, de sua união com Cristo, da regeneração, da remissão dos pecados, e também, da sua consagração a Deus, por meio de Jesus Cristo, a fim de andar em novidade de vida. Este sacramento, segundo a ordenação do próprio Cristo, há de continuar em sua Igreja até o final do mundo. (Confissão de fé de Westminster , p.210). "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28.19)

 

            Há 3 maneira básicas e históricas de se administrar o batismo: A aspersão,  efusão e a imersão. A efusão é o modo adotado pela Igreja Católico Romana e a imersão é geralmente adotada pela Igreja Batista e por todas as denominações Pentecostais e Neopentecostais. Por estas denominações serem a maioria no Brasil, os grupos que praticam a aspersão são muitas vezes alvo de estranheza e confusão com a Igreja Católica Romana.

             A Igreja Presbiteriana adota a aspersão, assim como as Igrejas Reformadas, Luterana, Anglicana e Metodista, embora esta última se utilize também da imersão nos dias atuais, a pedido do batizando ao Ministro que realizará o ato. Os Presbiterianos não desconsideram os outros modos, entendendo que o modo não é o principal, mas o conceito bíblico do ritual.  Assim como outras Igrejas dizem que o seu modo de batismo é bíblico, a Igreja Presbiteriana também se fundamenta  nas   Escrituras   para   defendê-lo.  Alguns   evangélicos   dizem   que   a   prática   de   batizar   por aspersão é católica romana,  mas se esquecem que a Igreja Católica também batiza por imersão, dependendo da opção do Padre ministrante.

             Quando olhamos para as Escrituras, percebemos que todos os batismos cerimoniais do Antigo Testamento foram realizados por aspersão ou efusão. Que esses foram batismos reais, fica claro a partir de Hebreus 9:10, onde a palavra grega do NT baptismos é usada, e traduzida nas versões ACF, ARA e ARC como "abluções" (veja também vv. 13, 19, 21).

            Vejamos o que Léxico Grego e Inglês, de Robinson, considerado um dos melhores sobre o Novo Testamento diz a respeito do vocábulo grego “Baptizo”:

 

Nas primeiras versões latinas do Novo Testamento, como, por exemplo, a Itala, que Agostinho considerava como a melhor de todas e que remonta aparentemente ao segundo Século e ao uso ligado com a era apostólica, o verbo grego baptizo é apresentado uniformemente na forma latina baptizo, e nunca é traduzido por imersão ou por qualquer outra forma semelhante; demonstrando com isso que havia alguma coisa no rito do batismo com que a última não correspondia. As fontes batismais que ainda se encontram entre as ruínas das igrejas gregas mais antigas na Palestina, como em Técoa e Gofna, e que aparentemente remonta a tempos mui primitivos, não são suficientemente grandes de modo a admitir o batismo por imersão de pessoas adultas; e obviamente jamais foram designadas para aquele uso.

           

            Em I Coríntios 10.2 vemos que o povo de Israel foi batizado tanto na nuvem, como no mar, apontando mais para a aspersão do que para uma imersão. O batismo do Espírito Santo, simbolizado pelo batismo com água, é sempre descrito na Escritura em termos de aspersão ou efusão (Is 44:3; Ez 36:25; Joel 2:28, 29; Ml 3:10; Atos 2:17, 18; Atos 10:44, 45).

            O Dr. Rice (em sua Polêmica com Campbell) diz:

 

Já examinei todas as passagens na Bíblia e nos escritos apócrifos dos judeus, onde a palavra baptizo é usada em sentido literal, sem referência à ordenança do batismo cristão, e a minha convicção clara é que não há um único exemplo em que se possa provar signifique imergir; que todos os exemplos, exceto talvez um, expressam a aplicação de água à pessoa ou coisa por derramamento ou aspersão.

 

            O Dr. Jacob Ditzler, um dos maiores mestres gregos dos dias modernos, diz enfaticamente em seus escritos que não existe nenhuma palavra grega para imersão no Novo Testamento.

            Estes argumentos só comprovam de que a multidão de quase três mil pessoas batizados em Atos 2, como também as famílias inteiras batizadas dentro de casa no Novo Testamento, muito provavelmente foram batizadas por aspersão, como: A família   de   Lídia.   (Atos   16.15);   a   família   de   Estéfanas.   (I   Co   1.16); e a  família   do   carcereiro. (Atos 16.31-33), considerando que a purificação com água já era um ritual conhecido do povo, desde do período do Antigo Testamento, e considerando ainda, que seria inconcebível a ideia de ser batizar multidões dentro da cidade de Jerusalém ou pessoas dentro de casa por imersão.

            Por estes motivos, a Igreja Presbiteriana assim como outras igrejas históricas, adotam o modo de batismo por aspersão, mas não desconsidera os outros modos, desde que aplicados de acordo com a instrução bíblica.

Cristo e a Igreja - Romeu Bornelli - Primeiro estudo_70kQuarta Palavra
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Aos domingos, as mensagens são diferentes, selecionadas de outras fontes. Hoje, o primeiro áudio de uma série de seis estudos de Romeu Bornelli ensinando a respeito do relacionamento entre Cristo e a Igreja baseado nos textos de Efésios 5 e Romanos 16.

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​​​

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Pela chegada do Rev. Renato e Juliana.

Pelo Conselho.

Pela Junta Diaconal.

Pelos Ministérios da Igreja.

Pelos enfermos.

Pelos desempregados.

Pelas Missões.

Pela cidade de Macaé.

Pelo Estado do Rio.

Pelo Brasil.

Pelos afastados do Evangelho.

Pelos novos crentes.

Pelos perdidos.

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Toda Sexta-feira, 6:00 h

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Cláudia

Lucília

07/07 Antonella Maciel de Souza Lucas

10/07 Gustavo Silva

15/07 Acima de Barcelos Silva

16/07 Carine de Araujo Lima Barcelos

17/07 Dulcinea Ribeiro da Cruz

17/07 Bernardo Mendes de Oliveira Cruz

17/07 Eric Ribeiro Barreto

23/07 Teo Medeiros Armond

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