Boletim nº 18 - 24 de Janeiro de 2021
A IGREJA EM REVITALIZAÇÃO
Pr. Renato Prates
De acordo com o Dicionário Aurélio da língua Portuguesa, a expressão “Revitalização” significa: “Reabilitação; conjunto ou ações que buscam dar novo vigor, força, energia a alguma coisa: projeto de revitalização do bairro. Ação de atribuir nova vida a algo ou a alguém; processo de dar vigor, energia.”
O conceito de revitalização tem sido amplamente aplicado as necessidades de uma igreja que, tendo alguns anos de existência, passou por um processo de perda do vigor, força ou energia iniciais, como organismo vivo e espiritual que é. Quando olhamos para as Escrituras, percebemos que o povo de Deus passou por um momento de decadência espiritual, especialmente porque havia perdido a esperança de retornar à terra de Israel, depois de 70 anos de cativeiro babilônico. Deus então convoca seu profeta Ezequiel para profetizar vida ao “vale de ossos secos”, que era Israel, trazendo nova vida ao que estava morrendo. (Ezequiel 37). Ou seja, revitalização!
Acreditamos que toda igreja local, depois de algum tempo de existência, precisa passar por um processo de revitalização, para ter sempre suas forças renovadas. É melhor do que isto, ela precisa se precaver, para não precisar remediar. Hoje falaremos de fatores que podem causar o esfriamento, desânimo e até o fechamento das portas de igrejas locais:
Infidelidade as Escrituras Sagradas – Toda distorção e o engano pregados atualmente nos púlpitos congregacionais tem origem na distorção do ensino das Escrituras. Líderes mal intencionados e manipuladores são capazes de se utilizar da ignorância bíblica e teológica do povo, para fazer da igreja um verdadeiro comércio e circo de horrores. A prova disto são as doutrinas bizarras que tem sido espalhadas nos arraias evangélicos brasileiros como: a teologia da prosperidade, dos amuletos, das simpatias e do sincretismo em geral. O resultado é a decepção de milhares e o escândalo do Evangelho. (2 Timóteo 3).
Complacência com o Pecado - A essência da pregação da igreja já é por si, um combate ao pecado inerente à natureza humana. A pregação genuína das Escrituras vai afrontar nossa vida pecaminosa e nos exortar à correção que vem de Deus. Além disso, a igreja foi equipada com um dos pilares que sustenta seu edifício, que é a disciplina eclesiástica, que por sua vez, não significa um mero castigo ou punição; mas sobretudo, ensino e amor. Quando somos disciplinados pelo Senhor, reconhecemos seu amor paterno. (Hb 12.6). Portanto, a igreja sem disciplina se torna complacente com o pecado e adoece. Por outro lado, a igreja disciplinada terá saúde e disposição para continuar sua jornada neste mundo, de forma a agradar ao Senhor!
Má Administração – A má administração civil, financeira e eclesiástica de uma igreja local podem levá-la ao fracasso e até fechamento total de suas portas. Sabemos que a verdadeira igreja de Cristo, aquela que é una, santa, católica (universal) e apostólica (enviada ao mundo), nunca se encerrará. Mesmo na eternidade ela continuará com Cristo. Mas igrejas locais adoecem e fecham as portas, por simples má administração. Isto acontece o tempo todo, porque sua liderança estava despreparada para lidar com uma agência, que tem obrigações humanas com a Receita Federal, com seus obreiros, funcionários, com a manutenção e com seus credores; mas também, obrigações divinas com Deus e o seu povo, que precisa sempre de cuidados! Muitas igrejas ainda não fecharam suas portas, mas encontram-se enfraquecidas, endividadas e em profunda confusão administrativa, quando deveriam ser cuidadas com ordem e decência. (1 Co 14.40).
Os problemas apresentados acima são alguns exemplos de ações que podem adoecer uma igreja, a ponto dela precisar de medidas urgentes de revitalização, porque já se encontram em estado terminal. A revitalização eclesiástica pode durar anos após anos, inclusive porque existem problemas que necessitaram de anos de ajustes, porque já estão enraizados na mentalidade da liderança e do povo em cativeiro. Por exemplo, para muitos, a pregação distorcida de suas igrejas não precisa mudar, já que as pessoas as aplaudem a cada culto. Para outros, a disciplina na igreja pode afastar os fiéis e assustar os visitantes, então é melhor não tratar sobre este assunto. Para outros, a maneira como eles administram a igreja e seus ministérios tem funcionado assim há anos e não precisa de reciclagem, mesmo demonstrando maus resultados nas planilhas orçamentárias e pastorais. O fato é que, o processo de revitalização começa na consciência do povo de Deus!
Devemos realizar um levantamento detalhado sobre como vai a nossa vida particular, da nossa família, da nossa igreja, de nossos ministérios, submetendo-os ao juízo da Palavra de Deus.
Agora responda as seguintes perguntas: Quanto tempo você tem dedicado particularmente ao Senhor diariamente? Você tem realizado cultos domésticos com sua família? Tenho apoiado aos trabalhos da igreja regularmente? Como vai o ministério pelo qual você é responsável? Será que sua igreja tem cumprido com seus deveres administrativos e eclesiásticos? Será que sua igreja prega e vive de acordo com as Escrituras Sagradas?
Pense, se questione, responda a si mesmo e esteja disposto a se submeter à vontade de Deus, que é contribuir para uma igreja revitalizada!
Durante o período da pandemia o pastor da igreja tem estado disponível para aconselhamentos e reuniões em geral, pelo telefone e internet.
Se você tem alguma necessidade específica procure o pastor da igreja para ser atendido adequadamente. Você pode fazer isto pessoalmente ou através do telefone: (22) 98124-4283.
Por enquanto, as visitações nos lares e atendimentos presenciais no gabinete estão suspensos, por conta da pandemia.
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Pela chegada do Rev. Renato e Juliana.
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